A proposta é do vice-presidente do Banco Mundial para África , Hafez Ghanem, em declarações hoje, à imprensa, na província do Huambo, no final da sua visita, tendo considerado imperioso a criação de políticas que favoreçam cumprir com esta meta.
Afirmou que o continente não alcançará estabilidade social e económica se não conseguir reduzir ao máximo as actuais taxas de desemprego, que têm motivado a emigração em massa para a Europa.
Para o vice-presidente do Banco Mundial, os governos dos países africanos devem, para o efeito, apostar forte na criação de mais empresas que possam gerar postos de trabalho, através de sérios investimentos no sector privado, sobretudo no ramo industrial e do turismo.
“O continente africano, por ser o mais jovem do mundo, deve, por conseguinte, traçar políticas para aproveitar a jovialidade da sua população, através do seu enquadramento no mercado de trabalho, para dinamizar o seu desenvolvimento social e económico, propôs.
No caso concreto de Angola, Hafez Ghanem espera que se faça melhor aproveitamento da sua juventude, dando formação qualificada e postos de emprego, para que o país possa acelerar o seu processo de desenvolvimento.
Confirmou a disponibilidade do Banco Mundial em apoiar as autoridades angolanas, caso haja solicitação neste sentido, por via da execução de projectos estruturais, assim como prestar assistência no que tange à melhoria de negócios para que as empresas, que possam gerar os postos de trabalhos, possam prosperar.
Com 54 países, África é o 3º continente mais extenso (depois da Ásia e América), com cerca de 30 milhões de quilómetros quadrados, possuindo cerca de 1.3 mil milhões de pessoas, mais de metade dos quais jovens. Estima-se que o continente tenha a mais alta taxa de desemprego, afectando, sobretudo, a sua população jovem.